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10 de Maio de 2016

Arpen-SP e Alesp firmam convênio de acesso à CRC para coibir fraudes

Parceria dará acesso à CRC-Jud para o Núcleo de Avaliação Estratégica da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
 
A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) assinou convênio nesta terça-feira (10.05) para disponibilizar à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) acesso à Central de Informações do Registro Civil (CRC).
 
Para o presidente da Alesp, deputado estadual Fernando Capez, “o convênio permitirá que o Núcleo de Avaliação Estratégica (NAE), que vem atuando em diversos setores e também na área da saúde, identifique eventuais beneficiários de recursos públicos que já estejam mortos”. “Com isso, o NAE que já vem fazendo fiscalização ganha mais um instrumento para proteger o patrimônio público”, destacou Capez.
 
A presidente da Arpen-SP, Monete Hipólito Serra, explicou que “por estes convênios, a Central atinge um dos objetivos para a qual foi criada: possibilitar uma contribuição dos cartórios de Registro Civil à sociedade”. Além dela, também participaram da assinatura do convênio o vice-presidente da Associação, Luis Carlos Vendramin Júnior, e o registrador civil de Parelheiros, Odélio Antônio de Lima, ex-presidente da Arpen-SP.
 
Para o secretário geral de Administração da Alesp, Alexandre Sampaio Zakir, os envolvidos no convênio “conseguiram entender a importância de uma boa gestão pública, que se faz não com situações espetaculosas e sim com atitudes práticas e objetivas como esta”.
 
“Este convênio possibilita o cruzamento de dados e viabiliza à Casa identificar funcionários que eventualmente faleceram, impedindo que qualquer pagamento indevido seja feito, sem a necessidade de causar transtorno aos familiares que se encontram em situação difícil pela perda do ente próximo e querido”, esclareceu Zakir.
 
Augusto Eduardo de Souza Rossini, coordenador do NAE, destacou a importância do convênio. “Resolve um problema interno, traz certeza absoluta para o gestor de quando o servidor não mais pode receber os benefícios”, disse.
 
Rossini ainda acrescentou que “o grande problema que temos no Brasil, e em São Paulo em especial, é uma indústria de pagamento indevido de remédios de alto custo. (A iniciativa) Com certeza terá reflexo positivo este trabalho levado pela Alesp para a Secretaria de Saúde e outros órgãos, pois da constatação deste fato teremos pessoas presas, visto que é crime e pode deixar sem atendimento quem realmente precisa”.
 
A ex-deputada Sarah Munhoz, que também coordena o NAE, ficou responsável pela parte operacional do convênio e se comprometeu a apresentar os resultados da parceria aos envolvidos. “Quero agradecer a confiança que me deram de poder integrar tão nobre causa. Foi difícil chegar até aqui e sei que tem percalços, mas agora serão mais processuais”, finalizou.

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