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18 de Novembro de 2020

Clipping – Jornal de Jundiaí - Casais retomam cerimônias após meses com serviços parados

Muitos planos tiveram que ser remanejados neste ano atípico influenciado pela pandemia, entre eles, as cerimônias de casamento. Os casais adiaram a data com medo de aglomeração, mas agora remanejam a programação, porém devem obedecer algumas regras de restrição.

Segundo a escrevente do setor de casamento do 1º cartório de Registro Civil de Jundiaí, Mônica Daiane Castro Salles Siqueira Bravi, de 36 anos, as medidas e protocolos de segurança nos cartórios para a realização das cerimônias se mantém.

"É permitida apenas a entrada dos noivos, um casal de padrinho, o juiz e o fotógrafo se for o caso, é algo mais intimista, até para atender as necessidades de isolamento social", completa.

Quanto aos números de casamentos, Mônica reforça que apenas cinco casamentos que aconteceriam no começo do ano foram remarcados para o ano que vem. Os números de cerimônias de conversão de união estável aumentaram em torno de 30% entre março e novembro deste ano.

"Muitos casais que já moravam juntos optam pela conversão para utilizar o convênio médico do cônjuge, por exemplo, mas este ano a procura está sendo expressiva, principalmente por se tratar de um tipo de registro que não tem cerimônia e festas", explica.

A substituta do oficial do 2º cartório de Registro Civil de Jundiaí, Elisângela Rosa Gonçalves Freire Salvador, de 46 anos, de março a agosto deste ano uma média de 95 casais cancelaram e remarcaram seus casamentos e 20 cancelaram, porém não remarcaram novas datas. "Desde agosto começamos sentir a retomada gradual, marcando cerca de 115 casamentos por mês e realizando 200 cerimônias", adianta.

Ansiedade

Quem teve que remarcar a data por conta da pandemia e sentiu um misto de ansiedade e felicidade foi a advogada Jahyne Bianca Serraglio, de 25 anos, e o administrador Luiz Fernando Piccolo, de 28 anos.

O casal ficou noivo em junho de 2019 e o casamento estava marcado para acontecer em 27 de junho, mas a data foi reagendada para outubro. "Quando conversei com as cerimonialistas e fornecedores fiquei um pouco chateada porque começamos a perceber que não poderíamos fazer nada em outubro. Acabamos casando apenas no civil e a cerimônia acontecerá em janeiro do ano que vem", explica Jahyne.

Com a nova data agendada, eles começaram a replanejar os convites e a expectativa para a data só aumenta.

"As comemorações parecem que estão durando mais para nós. Com o civil realizamos um almoço para familiares e agora olhando com calma, as mudanças foram boas para nós", diz Jahyne.

Tendo que mudar a data de casamento por duas vezes, a professora Letícia Rezende, de 28 anos, está ansiosa, assim como seu noivo, o fisioterapeuta Daniel Filho, de 32 anos. A nova data está marcada para acontecer daqui um ano. "Só de lembrar das mudanças já fico emocionada, pois no começo foi algo bem difícil para nós, principalmente a segunda mudança de data. Estamos mais confiantes de que tudo vai acontecer da forma como planejamos", explica Letícia.

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