Notícias

25 de Maio de 2015

Bahia Notícias: Associação cria banco de dados de óbitos para pessoas não identificadas

A criação de um bando de dados de óbitos de pessoas não identificadas, sugerido pela corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Nancy Andrighi, se concretizou por iniciativa da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP). Denominado Central Nacional de Óbitos de Pessoas Não Identificadas, o banco de dados interliga os dados disponibilizados pelos cartórios do Distrito Federal e de oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pernambuco. A expectativa é que os cartórios das demais unidades da federação se integrem ao sistema até setembro. “É uma iniciativa simples, mas fundamental para aplacar o sofrimento daquelas famílias que há anos procuram seus entes desaparecidos”, avaliou a ministra Nancy Andrighi. A consulta gratuita ao banco pode ser feita por meio do site do Registro Civil. O sistema já nasce com o cadastro de cerca de 53 mil pessoas cujos registros de óbitos são de desconhecidos em função da ausência de identificação adequada no momento do falecimento. Na página é possível realizar buscas a partir de informações como estado de origem, cidade, cor de pele, sexo e idade. Com isso, as famílias podem encontrar o cartório no qual foi feito o registro do desaparecido. Uma vez confirmada a identidade, a família poderá pedir ao mesmo cartório, por meio do site, a emissão da certidão de óbito – que também trará dados do boletim de ocorrência.

Assine nossa newsletter