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24 de Julho de 2015

Noivas usam redes sociais para economizar no casamento

Com a ajuda da internet, brasileiros estão se reunindo para realizar sonhos. E economizam bastante com isso.

Foi a rede social que uniu as noivas, pelo menos até que o casamento as separe. Elas participam de um grupo na internet para economizar nas compras. Foi o jeito que encontraram para não adiar o sonho de casar em época de crise econômica.

Até polir a aliança antes da festa sai mais barato. "Perguntei às meninas do grupo quem poderia fazer esse serviço. Acho que em menos de dez minutos eu já tinha uma pessoa", conta a jornalista Kellen Lima.

As dicas chegam rapidinho pela página das Noivas Unidas do Recife. “Eu economizei muito na questão do buquê das daminhas e do porta-alianças. Eu comprei os três itens por R$ 250", diz a advogada Camila Brayer.

A criadora do grupo foi Tatiele Lima, que queria casar gastando pouco. "Criei de forma despretensiosa para me ajudar e ajudar as minhas amigas. Hoje, temos mais de oito mil noivas interagindo fortemente", afirma.

E é um tal de trocar ideias, informações, tudo online. A representante comercial Cristiane Elástico organizou a festa de casamento inteira dela em somente seis meses. Pense em uma pessoa organizada. Ela preparou uma planilha que ilustra bem quanto economizou: R$ 6,5 mil. "Fechei fotofilmagem, lembranças, o sapato da noiva foi indicação do grupo", conta.

As lojas especializadas também passaram a oferecer descontos exclusivos para as participantes. “É muito vantajoso sim. Há um aumento de 70% do faturamento", diz um empresário.

Agora, quem já casou e quer viajar com a família pela primeira vez para Orlando também encontra na rede social grupos com todas as informações para tornar a viagem bem mais barata. A promotora de eventos Kelly Freitas baixou em 30% a previsão do custo inicial. “Onde se hospedar, qual era o melhor local e o melhor preço. A questão também de aluguel de carro", lembra.

Para os economistas, a troca de informações deixa o consumidor com maior poder de compra. "Quando as pessoas podem se unir para fazer compras maiores, elas conseguem reduzir os preços, e isso é um ganho financeiro muito importante", afirma a economista Amanda Aires.

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