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05 de Maio de 2016

Registro Civil de Martinópolis participa de Jornada da Cidadania em penitenciária da cidade

Ação levou serviços de saúde, emissão de documentos, entre outros para auxiliar a reintegração na sociedade
 
O Registro Civil de Martinópolis (SP), regional de Presidente Prudente, participou em 7 de abril da 1ª Jornada de Cidadania e Empregabilidade da Penitenciária da cidade. O evento é uma realização da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), através do Grupo de Capacitação, Aperfeiçoamento e Empregabilidade (GCAE) da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC), em parceria com as Coordenadorias Regionais de Unidades Prisionais, Organizações Governamentais, Não Governamentais e sociedade em geral.
 
O objetivo da Jornada é oferecer às Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) um conjunto de serviços para auxiliá-los na retomada da vida em liberdade, trazendo para dentro do Sistema Penitenciário um mutirão de ações para fornecer importantes ferramentas no processo de reintegração social, tais como:
 
- emissão de documentos: RG, CPF, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), registro de nascimento/casamento, certidão de reservista;
- atendimento judiciário;
- atendimentos à saúde (médicos e odontológicos): aferição de pressão, testes rápidos (HIV, Hepatites B e C, Sífilis), PSA, buscativa de sintomático respiratório, glicemia capilar, acolhimento e aconselhamento em DST e AIDS;
- Palestra e oficinas preparando para a liberdade (motivação para o trabalho e estudos, fortalecimento de vínculos, empreendedorismo, economia solidária,
CAEF, saúde do homem, autoestima, etc.)
- cortes de cabelo
 
O cartório contribuiu para a Jornada realizando um casamento na penitenciária e fazendo buscas e solicitações de certidões pelo sistema administrado pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP): a Central de Informações do Registro Civil (CRC).
 
Para a Oficiala de Martinópolis, Samanta Ribeiro de Souza, a ação “proporciona dignidade a essas pessoas, para que no momento em que saírem tenham pelo menos uma documentação”. Sobre o casamento, destacou que “é uma forma de dar maior proteção à família”.
 
Segundo Samanta, “foi gratificante participar da Jornada e ter um retorno tanto dos sentenciados quanto dos funcionários”. “Para nós isso é o mais importante: cumprir nosso papel na sociedade”, concluiu.

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