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16 de Novembro de 2017

Aos 92 anos, idoso segue trabalhando em cartório da família, em Guarapari, ES

Aos 92 anos, o aposentado Rubens Simões de Almeida, conhecido como “Rubinho”, ainda atua no cartório da família, que funciona desde 1947, em Guarapari, no Espírito Santo. Na contramão da maioria, ele conta que continua trabalhando porque gosta, e que nada disso seria possível se não fosse feliz na profissão.

Para o idoso, exibir o gabinete onde trabalha é um orgulho. As fotos de quando era jovem e os arquivos que ele mesmo organizou, com escrituras de 1960, fazem parte de uma história de dedicação a uma atividade que o conquistou.

Ainda hoje, depois de 69 anos de profissão, ele continua contribuindo fazendo contas e pagamentos, por exemplo.

“Sou muito feliz”, ele garante. E alerta que funcionários infelizes não têm um bom desempenho. “Não pode sair um serviço bom”, explica.
Trabalhar com satisfação e alegria é coisa de família. A filha dele, Marina Mazzeli de Almeida, seguiu os passos do pai e hoje é a responsável pelo cartório. Em cada uma das dezenas de assinaturas diárias, há dedicação, vontade de trabalhar e amor pelo o que faz. Falar da profissão é sempre um prazer.

“Eu trabalho no que gosto de fazer, sempre gostei e isso para mim é uma gratificação imensa. Eu trabalho com uma felicidade muito grande, eu gosto de fazer o meu serviço”, conta Marina.

Psicóloga

De acordo com a psicóloga e consultora de Recursos Humanos Marianne Limonge, estudos científicos comprovam que as pessoas felizes tendem a ter melhor desempenho e sucesso no emprego.

“É por isso que as empresas estão investindo cada vez mais no bem estar de seus funcionários. Ambientes mais harmônicos, equipes mais colaborativas, relacionamentos mais saudáveis. Porque quanto melhor você está, mais produtivo você fica. As pessoas infelizes são 40% menos produtivas”, disse.

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