Salvador (Bahia) – Registradores civis do Estado da Bahia se reuniram na última sexta-feira (15.06) no hotel Mercure, na cidade de Salvador para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que deliberou sobre a entidade representativa da atividade no Estado, uma vez que até então existiam duas associações que trabalhavam em prol da categoria: a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado da Bahia (Arpen/BA) e o Instituto de Registro Civil das Pessoas Naturais da Bahia (Irpen/BA).



“A Arpen-Brasil foi chamada para mediar esta situação peculiar do Estado, uma vez que houve concurso público recente no Estado, com a aprovação de novos concursados, que vieram com novos pensamentos e isso gerou uma situação delicada, mas que agora vamos, juntos, solucionar”, disse o presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Arion Toledo Cavalheiro Júnior.
Na sequencia falaram os atuais dois presidentes das entidades baianas. Daniel de Oliveira Sampaio, presidente da Arpen/BA destacou que “com o decorrer do tempo ficou bastante notável que com a existência das associações começou a atrapalhar os objetivos que eram de interesse da classe e com isso veio o amadurecimento de que a união das associações, com a prevalência de uma única entidade, seria importante na continuidade de um caminho de melhoramento na Bahia”, disse.

Ieda Mara Barbosa de Siqueira, atual presidente do Irpen/BR, concordou que se fazia necessária uma união, e disse que a renúncia da ex-presidente do Instituto já mostrava que caberia à Arpen/BA assumir a representatividade dos cartórios de Registro Civil baianos. “Estou atualmente à frente do Irpen, por uma conjuntura de renúncias e afastamentos, mas acho que está claro que a Arpen/BA deve ser a legítima representante dos registradores civis baianos”, afirmou.

Em seguida, foi realizada a Assembleia, na qual se aprovou por unanimidade a escolha da Arpen/BA como entidade representativa do Registro Civil na Bahia, e Daniel de Oliveira Sampaio, registrador civil em Senhor do Bonfim, seu presidente. “A Arpen/BA ganhou corpo no final do ano de 2017, quando resolvemos fazer uma assembleia convocando eleições gerais. Duas chapas concorreram e a chapa vencedora em um universo de 220 associados foi eleita com expressivos 132 votos. Diante deste cenário, sinto-me honrado por ter sido escolhido pelos meus colegas com tamanha representatividade”, disse o novo presidente, emocionado ao receber o cargo do presidente da entidade nacional.



Por fim, Sampaio elencou quais serão as principais ações de sua gestão. “Aqui na Bahia nós temos ainda um serviço com ranço estatizado, que estamos tentando desconstruir, melhorar e temos diversos desafios”, afirmou. “Dentre eles aponto as melhorias para a gestão do fundo, a desoneração do fundo de compensação, o melhoramento de outras serventias que poderão contribuir com o acréscimo na arrecadação do fundo, além de convencer o Tribunal de justiça que os delegatários são parceiros que querem ajudar no engrandecimento da classe, na melhoria da prestação do serviço para comunidade e todas as outras questões que são de ganho para toda a população baiana”, finalizou.