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16 de Novembro de 2018

Case de Marketing da Rede Globo – Agro é pop – encerra as palestras do XX Congresso Brasileiro da Anoreg/BR  

São Paulo (SP) - A última palestra do XX Congresso Brasileiro de Direito Notarial e de Registro teve como enfoque o case “Agro – A Indústria-riqueza do Brasil”, apresentada pelo gerente de Planejamento de Marketing da Rede Globo, José Petroski. Clique aqui e veja as fotos da palestra.
 
Para abrir o debate, o vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Germano Toscano de Brito, destacou a importância de se debater marketing. “Neste momento que estamos buscando mostrar para o povo brasileiro o que nós significamos para a sociedade é muito importante ouvir as palavras de alguém como o José Petroski, que é um dos maiores especialistas em marketing no Brasil. Nós que não entendemos de marketing, de case, de branding ... estamos aqui para aprender”, afirmou.  


 
Na sequência José Petroski, iniciou sua palestra destacando que os cartórios extrajudiciais já possuem o item básico para se construir engajamento e comunicação com o público: conteúdo.
 
“Contrariando um pouco o que o doutor Germano disse, eu tenho certeza que vocês entendem muito de marketing, muito de case, até porque, depois de tudo que eu ouvi aqui hoje e todo o material que eu li para estar neste evento, sei que vocês têm o básico e o principal para exercitar tudo isso: conteúdo. A história de vocês e os serviços que oferecem para a população brasileira já é mais do que meio caminho andado para construir uma bela história”, afirmou.
 
Para mostrar como a Rede Globo trabalha conteúdo no âmbito de engajamento público, Petroski apresentou alguns cases desenvolvidos na área de marketing da emissora. Entre eles, o realizado na estreia da novela O Tempo Não Para, que conta a história de uma família que passa mais 100 anos congelada até ressurgir nos dias atuais.


 
“Quando a nova novela do horário das 7h estreou, fizemos uma provocação com alguns anunciantes. A proposta era que no segundo capítulo da novela, o primeiro intervalo seria todo temático, colocando empresas e serviços relacionados ao tema congelamento ou descongelamento neste intervalo. E o que aconteceu: uma manifestação espontânea das pessoas nas redes sociais sobre essas propagandas temática. E isso é engajamento. É quando as pessoas transferem para outros o impacto que algo teve na vida delas. E aquilo foi tão legal, importante, que elas querem dividir. Os cartórios têm histórias muito fortes, e as pessoas certamente vão querer dividir isso”, afirmou.
 
Agro é pop

Já com relação ao case “Agro – a Indústria-riqueza do Brasil”, Petroski afirmou que a emissora tinha três objetivos principais: desmitificar o tema, valorizar o setor e aproximar a população do agronegócio.
 
“Sempre abordamos o agronegócio como conteúdo, basicamente mostrando para a população, assuntos importantes ligados ao mercado. Então decidimos extrapolar as barreiras do jornalismo e do entretenimento, desenvolvendo um projeto de comunicação para os intervalos da emissora. E tínhamos três objetivos básicos: desmistificar o tema, tirando da cabeça das pessoas a imagem de que o agronegócio era pequeno, relacionado ao homem simples, sertanejo; valorizar o setor, que representa 1/3 do PIB brasileiro; e por último aproximar o agronegócio das pessoas, mostrando que existe um mundo chamado agronegócio e que ele está presente no nosso dia a dia”, explicou Petroski.


 
No âmbito dos segmentos extrajudiciais, o diretor de marketing da Rede Globo defendeu que os cartórios devem trabalhar os mesmos objetivos traçados durante a criação da campanha Agro.
 
“Vocês já são super tecnológicos. O tema do Congresso é relacionado a tecnologia. Então, como conseguimos tornar o cartório pop? Ouso dizer que os três objetivos que vocês têm, são os mesmos que tínhamos quando criamos a campanha Agro. Vocês precisam desmitificar uma imagem que para algumas pessoas não é tão positiva. E para isso, vocês precisam escutar o cidadão. Não o cara que está sentado do seu lado neste Congresso, mas sim seu vizinho, pessoas na rua. Talvez as respostas não sejam tão agradáveis, mas é uma provocação importante para evoluir”, afirmou Petroski.
 
“Vocês também precisam valorizar mais o trabalho de vocês. Precisam fazer com que as pessoas reconheçam a importância dele. E como se faz isso? Novamente, ouvindo. Vocês precisam entender por que o cliente gosta ou não gosta do serviço de vocês. Porque ele procura ou deixar de procurar. Também é preciso ter objetivos claros dentro dessa comunicação. Não adianta colocar o bonde na rua, se o objetivo não está definido. É preciso ter coerência no que querem falar e com aquilo que as pessoas querem ouvir. Com isso, mudamos a percepção sobre os cartórios. E vocês vão deixar de ser apenas notários e registradores para serem também notáveis. Então, o cartório também pode ser tec, pode ser pop, pode ser tudo”, concluiu.         

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