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16 de Agosto de 2019

CGJ/SP promove debate sobre o uso dos selos digitais 

A exposição contou com aproximadamente 60 titulares e transmissão ao vivo 
 
A Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo (CGJ-SP) realizou, na manhã desta sexta-feira (16), na sede do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), um encontro com a finalidade de esclarecer procedimentos e dúvidas referentes à utilização de Selos Digitais por parte dos notários e registradores.



A mesa foi composta pelo juiz assessor José Marcelo Tossi Silva, que faz parte da equipe de Correição do Extrajudicial; Almir Barga Miras, coordenador do Dicoge 5; Amaro Kanashiro Andrade, coordenador da Secretaria de tecnologia da Informação; e Carla Watanabe, diretora do Conselho Fiscal do CNB/SP.

Coube à Marcelo Tossi falar sobre o Sistema de Controle e Consulta de Selos Digitais, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que permite a verificação de informações relativas aos atos praticados por serventias extrajudiciais pelo cidadão.“Como o sistema foi desenvolvido pelo próprio Tribunal, acabou gerando uma economia enorme para os usuários dos serviços e também para os cartórios. A população não paga nada para ter acesso ao selo eletrônico”, destacou. Esses selos têm um número que pode ser consultado diretamente no portal do TJ/SP e a pesquisa apresenta informações sobre qual cartório emitiu o documento, o valor dos emolumentos, entre outros itens.



Todos os documentos emitidos pelos cartórios de Notas, Registro Civil e Registro de Imóveis são entregues ao usuário com um QR Code (código de barras em 2D), que pode ser lido pela maioria dos aparelhos celulares que possuem câmera fotográfica, facilitando ainda mais consulta.

Em seguida, o coordenador do Dicoge 5 passou para os presentes algumas orientações para evitar possíveis erros. “Acabamos recebendo com frequência algumas reclamações sobre quedas do sistema do Tribunal. Oriento que essas possíveis interferências não prejudicam as gerações de selos e QR Codes feitas por cada unidade, o que pode ocorrer é falha na verificação das informações, mas isso é um problema do Tribunal, já a entrega da certidão sem o selo ou QR é problema da serventia”. Miras orientou que as unidades façam uma checagem, diariamente, para conferir se os selos estão subindo com os valores corretos.



Em relação a esses problemas, Miras falou que é necessário fazer uma retificação. “A retificação é vista de forma natural por parte do Tribunal. Ela é disponibilizada no sistema e precisa ser usada por parte dos cartórios sem nenhum tipo de receio”. As retificações precisam ser feitas em até 72 horas.

Amaro Andrade explicou que nos casos dos titulares que possuem duas especialidades, o Tribunal consegue efetuar o cadastro com o CNPJ para ele utilizar o mesmo certificado. 

Marcelo Tossi finalizou ressaltando o compromisso do TJ/SP com todas as serventias. “Precisamos caminhar para um sistema que, no futuro, consiga substituir algumas informações que os cartórios prestam hoje à Corregedoria. Estamos à disposição para sugestões para conseguirmos alcançar um sistema único, confiável, barato e de fácil manuseio”, finalizou.

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