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07 de Junho de 2011

Registro Civil e Notas de Campina do Monte Alegre completa 40 anos

Instalado em 1971, o cartório de Registro Civil e Notas de Campina do Monte Alegre, Comarca de Angatuba, completa, nesta terça-feira (07.06), 40 anos de existência. Desde 2010, a serventia é administrada pela Oficiala Tatiane Nolli Puzzi Sordi. O primeiro ato do registro civil lavrado no cartório foi o de nascimento, em 26.03.1930. Anos depois, em 28.09.1971, foi feito o primeiro registro de óbito. Já o de casamento foi registrado em 06.11.1971.

A fé e a religiosidade, que são características expressivas do povo de Campina do Monte Alegre, marcaram seus primeiros registros históricos, antes mesmo da oficialização do município. O ano: 1870. Onório Gomes, com apenas cinco anos de idade, residia com sua família às margens dos rios Paranapanema e Itapetininga. Numa de suas saídas em busca de animais pelo campo, encontra a imagem de um santo dentro de um cupinzeiro. Onório resolve, numa segunda ida ao local, levar para casa a estatueta de cerca de 20 cm, envolta em um manto vermelho. São Roque!

O impacto religioso foi tão grande que as duas famílias que residiam no local, Gomes e Libâneo, resolveram construir uma capela onde a imagem havia sido encontrada. Com estrutura de pau a pique e coberta com folhas de indaiá foi erguida a Capela de São Roque, que logo serviu de atração para novas famílias que iam se mudando para seu entorno formando um pequeno povoado.

José Libâneo, Maria Martins Vieira, Domingos Soares Camacho, Manoel Antunes Rodrigues, Elias Seabra de Lima e Maria Theodoro de Arruda doaram as terras para formação do povoado em 1912. A partir daí, o local passou a ser chamado de "Terras de São Roque". Havia também na região outra família, a família Aranha, que reivindicava a propriedade das terras. Logo, o local passa a ser conhecido como "Campina dos Aranhas" e servir de rota para o sul, sendo utilizada pelos tropeiros, que deixaram à cidade forte influência das tradições gaúchas.

Durante a Revolução de 1932, "Campina dos Aranhas" foi campo de batalha. O sineiro da igreja de São Roque chegou a ser alvo de um dos bombardeios.

O nome Campina do Monte Alegre viria mais tarde novamente em alusão ao encontro entre os rios Itapetininga e Paranapanema, que dispõe de dois pontos turísticos singulares, o encontro das águas e a queda d'água. O encontro das águas acontece quando o rio Itapetininga deságua no rio Paranapanema ao pé do monte, que, além de marco, é avistado de todos os pontos do povoado. O município foi emancipado por uma comissão presidida por Jorge Alberto Ferreira em 19 de maio de 1991.

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