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Conarci 2025 lança Diretoria Social da Arpen-Brasil e Projeto Arpen-Brasil Mulher
O segundo dia do Conarci 2025 foi marcado pelo lançamento oficial da Diretoria Social da Arpen-Brasil e do Projeto Arpen-Brasil Mulher. Essas iniciativas destacam o Registro Civil não apenas como uma atividade registral, mas também como um agente de mudança social em todo o Brasil.
Gabriella Dias Caminha de Andrade, diretora social da Arpen-Brasil e vice-presidente da Arpen Maranhão, foi a responsável pela apresentação do projeto para todos os presentes e enfatizou a relevância de estabelecer redes de suporte e projeção feminina na classe registral. De acordo com ela, o objetivo do projeto é destacar a sensibilidade e a força das mulheres, convertendo-as em agentes de transformação.
“Mestras na arte de criar redes de apoio, as mulheres convidam todas as pessoas de nossa classe, em todo o país, a se unirem e a transformarem essa sensibilidade em uma ferramenta poderosa”, afirmou Gabriella.
O projeto reafirma seu compromisso de incentivar ações que variam desde a sensibilização acerca da relevância do Registro Civil e a batalha pela eliminação do sub-registro no país, até a promoção de campanhas sociais direcionadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é expandir o papel das serventias além da oferta de serviços convencionais, fortalecendo seu aspecto humano e social.
“Buscamos ser o impulsionador de ações que impactem não só a atividade registral, mas também a vida em comunidade. Convido todas vocês a se unirem a nós, independentemente de serem tabeliãs, registradoras, substitutas ou colaboradoras. A tua voz, a tua ideia e a tua sensibilidade são fundamentais para o êxito do Arpen-Brasil Mulher”, enfatizou.
Para marcar o início do Projeto Arpen-Brasil Mulher, cinco registradoras foram homenageadas por suas trajetórias, que fortalecem a classe.
Veja as homenageadas:
Maria Cândida Baptista Faggion — Minas Gerais
Começou sua trajetória no Registro Civil em 1966, é titular desde 1983, e é uma das fundadoras do Sindicato dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais (Recivil) e da Arpen-Brasil.
Lenir Gross Ramires — Paraná
Titular entre 1972 e 2025 no Paraná, nas serventias de Rio da Prata e Realeza. Em 53 anos de dedicação ao Registro Civil de Pessoas Naturais, testemunhou uma verdadeira revolução: dos livros à caneta até a tecnologia que, hoje, conecta todos os cartórios brasileiros.
Nelcy Maranhão Campos — Pará
Titular do 2º Ofício da Comarca de Castanhal desde 1986 e primeira mulher a assumir a presidência da Associação dos Notários e Registradores do Pará (ANOREG-PA).
Samantha Barros Carvalho — Bahia
Foi a primeira registradora indicada ao Conselho do Fundo Especial de Compensação (FECOM), onde exerceu dois mandatos e contribuiu para sua reestruturação.
Maria Luiza Bonetti Nava — Mato Grosso do Sul
É a registradora com maior tempo de atuação como titular em um Cartório de Registro Civil no estado.
Para a homenageada Nelcy, a Constituição de 1988 foi um divisor de águas para as mulheres brasileiras. “Foi naquele momento que conquistamos direitos fundamentais, como a licença-maternidade, o reconhecimento da igualdade entre filhos e a possibilidade de participação plena na vida social e profissional. Por isso, ela é chamada de Constituição Cidadã: porque trouxe dignidade, apoio às famílias e fortaleceu o papel das mulheres na construção de uma sociedade mais justa”, destacou.
Gabriella também apontou que a iniciativa dialoga com o Projeto Ellas, da ANOREG/BR, desenvolvido em conjunto com as demais entidades (IRIB, RIB, CNB/CF, Arpen-Brasil, IRTDPJ/BRASIL, IEPTB/BRASIL e CNR), que tem como pilares o letramento, a equidade e a ação social. Nesse mesmo contexto, mencionou o exemplo do Projeto Maravilhosa, que oferece ensino e cultura a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no município de Portel/PA.
Com a nova Diretoria Social e o Projeto Arpen-Brasil Mulher, a entidade amplia seu papel de liderança, convidando mulheres de todo o país a unir forças e transformar, pela solidariedade, inclusão e cidadania, a realidade das comunidades brasileiras.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Arpen-Brasil