Notícias
07 de Agosto de 2007
Paternidade Responsável - Santos realiza mais de 400 atendimentos no Dia Estadual da Paternidade Responsável
O Dia Estadual da Paternidade Responsável também foi um grande sucesso na cidade de Santos. Neste domingo (05.08), foram prestados 413 atendimentos às famílias que estiveram presentes à Escola Estadual Primo Ferreira, na Vila Belmiro, com a finalidade de regularizar a situação de seus filhos.
Na primeira fase do projeto, realizada no dia 2 de junho, cerca de 500 mães compareceram aos dois cartórios de Registro Civil da cidade, interessadas em indicar o suposto pai de seus filhos. O que difere a sistemática do Projeto em relação às demais cidades é que em Santos a iniciativa foi estendida aos alunos da rede municipal de ensino, totalizando, portanto, mais de 5 mil crianças sem a paternidade reconhecida só na cidade.
Embora o número de atendidos tenha sido grande, a organização estabeleceu diferentes horários para realizar os atendimentos, com o intuito de não tumultuar o evento, que ocorreu durante todo o domingo, contando com a participação de um grande número de colaboradores que foram disponibilizados pelos parceiros no Projeto.
Para o diretor regional de Santos, Nélson Hidalgo Molero, o mutirão foi um sucesso. "Prestamos atendimento a centenas de famílias, cumprimos a nossa função social, sem falar na estruturação do evento, que realmente contou muito a favor de todos", declarou.
A surpresa foi garantida pela ilustre presença do Corregedor Geral da Justiça, Gilberto Passos de Freitas, e pela Juíza Auxiliar da Corregedoria, Ana Luiza Villa Nova, que fizeram a entrega das certidões de nascimento com a paternidade já estabelecida às famílias.
A cerimônia de entrega foi marcada por muita alegria e emoção. Houve mãe que ficou tímida, houve mãe que não conseguiu disfarçar a alegria, houve mãe que se deixou levar pelas lágrimas...
Para Elisângela Costa Gonçalves o dia foi uma sucessão de acontecimentos inesperados. Ela esperava que o pai comparecesse para que a filha pudesse conhecê-lo, oportunidade única para a garota que tanto sonhava com o momento. No entanto, o pai compareceu, mas em um horário que ambas desconheciam, o que impediu que o tão almejado encontro acontecesse.
Emocionada, Elisângela conta que não foi fácil conquistar essa vitória. "Sinceramente, nem acreditava que ele viria", declarou. Mas não foi só a mãe quem foi pega de surpresa com o comparecimento do pai. Para a filha, Letícia Costa Gonçalves, que teve o "Ribeiro" incorporado ao seu sobrenome, de agora em diante tudo vai ficar diferente. "Agora eu vou assinar com o sobrenome do meu pai nas provas do colégio, né? Acho que vai levar um certo tempo até eu me acostumar. Mas gostei muito e fiquei muito feliz por ele ter me reconhecido, pena que não tempo de conhecê-lo", contou.
Mãe e filha tiveram a honra de receber a nova certidão de nascimento das mãos da idealizadora do projeto, a Juíza Auxiliar da Corregedoria Ana Luiza Villa Nova, que se mostrou extremamente satisfeita com os resultados alcançados pelas duas etapas do Projeto. "Sinto-me absolutamente satisfeita justamente porque percebi que o projeto está atingindo o seu objetivo, que é justamente dar oportunidade à população e, sobretudo, à população carente. Passamos em outras cidades e pudemos perceber que a resposta da população ao projeto está sendo a melhor possível, sinal de que a colaboração de todas as partes envolvidas está sendo primordial para o seu sucesso", enfatizou.
O Projeto Paternidade Responsável foi mesmo um recorde, uma conquista surpreendente. "Confesso que nem mesmo eu imaginava que o projeto tomaria essa proporção. E o comprometimento de todos os envolvidos está diretamente atrelado ao seu sucesso. Nós tivemos um engajamento de todos os magistrados do Estado de São Paulo, sem contar a participação dos cartórios do Estado. Agradeço imensamente à Arpen-SP e a todos os seus associados", declarou animadamente o Corregedor Geral da Justiça, Gilberto Passos de Freitas.
Quem também foi pego de surpresa pelos números alcançados pelo Projeto foi o Juiz Corregedor da comarca, Ramon Mateo Junior. "Não só estou surpreso com os números como também com o apoio que a própria comunidade deu, o que demonstra que a consciência da importância de se restabelecer a dignidade da pessoa através do reconhecimento da paternidade já é uma realidade. Parabéns a todos os colaboradores que participaram e que tornaram este projeto um grande sucesso", finalizou.
Na primeira fase do projeto, realizada no dia 2 de junho, cerca de 500 mães compareceram aos dois cartórios de Registro Civil da cidade, interessadas em indicar o suposto pai de seus filhos. O que difere a sistemática do Projeto em relação às demais cidades é que em Santos a iniciativa foi estendida aos alunos da rede municipal de ensino, totalizando, portanto, mais de 5 mil crianças sem a paternidade reconhecida só na cidade.
Embora o número de atendidos tenha sido grande, a organização estabeleceu diferentes horários para realizar os atendimentos, com o intuito de não tumultuar o evento, que ocorreu durante todo o domingo, contando com a participação de um grande número de colaboradores que foram disponibilizados pelos parceiros no Projeto.
Para o diretor regional de Santos, Nélson Hidalgo Molero, o mutirão foi um sucesso. "Prestamos atendimento a centenas de famílias, cumprimos a nossa função social, sem falar na estruturação do evento, que realmente contou muito a favor de todos", declarou.
A surpresa foi garantida pela ilustre presença do Corregedor Geral da Justiça, Gilberto Passos de Freitas, e pela Juíza Auxiliar da Corregedoria, Ana Luiza Villa Nova, que fizeram a entrega das certidões de nascimento com a paternidade já estabelecida às famílias.
A cerimônia de entrega foi marcada por muita alegria e emoção. Houve mãe que ficou tímida, houve mãe que não conseguiu disfarçar a alegria, houve mãe que se deixou levar pelas lágrimas...
Para Elisângela Costa Gonçalves o dia foi uma sucessão de acontecimentos inesperados. Ela esperava que o pai comparecesse para que a filha pudesse conhecê-lo, oportunidade única para a garota que tanto sonhava com o momento. No entanto, o pai compareceu, mas em um horário que ambas desconheciam, o que impediu que o tão almejado encontro acontecesse.
Emocionada, Elisângela conta que não foi fácil conquistar essa vitória. "Sinceramente, nem acreditava que ele viria", declarou. Mas não foi só a mãe quem foi pega de surpresa com o comparecimento do pai. Para a filha, Letícia Costa Gonçalves, que teve o "Ribeiro" incorporado ao seu sobrenome, de agora em diante tudo vai ficar diferente. "Agora eu vou assinar com o sobrenome do meu pai nas provas do colégio, né? Acho que vai levar um certo tempo até eu me acostumar. Mas gostei muito e fiquei muito feliz por ele ter me reconhecido, pena que não tempo de conhecê-lo", contou.
Mãe e filha tiveram a honra de receber a nova certidão de nascimento das mãos da idealizadora do projeto, a Juíza Auxiliar da Corregedoria Ana Luiza Villa Nova, que se mostrou extremamente satisfeita com os resultados alcançados pelas duas etapas do Projeto. "Sinto-me absolutamente satisfeita justamente porque percebi que o projeto está atingindo o seu objetivo, que é justamente dar oportunidade à população e, sobretudo, à população carente. Passamos em outras cidades e pudemos perceber que a resposta da população ao projeto está sendo a melhor possível, sinal de que a colaboração de todas as partes envolvidas está sendo primordial para o seu sucesso", enfatizou.
O Projeto Paternidade Responsável foi mesmo um recorde, uma conquista surpreendente. "Confesso que nem mesmo eu imaginava que o projeto tomaria essa proporção. E o comprometimento de todos os envolvidos está diretamente atrelado ao seu sucesso. Nós tivemos um engajamento de todos os magistrados do Estado de São Paulo, sem contar a participação dos cartórios do Estado. Agradeço imensamente à Arpen-SP e a todos os seus associados", declarou animadamente o Corregedor Geral da Justiça, Gilberto Passos de Freitas.
Quem também foi pego de surpresa pelos números alcançados pelo Projeto foi o Juiz Corregedor da comarca, Ramon Mateo Junior. "Não só estou surpreso com os números como também com o apoio que a própria comunidade deu, o que demonstra que a consciência da importância de se restabelecer a dignidade da pessoa através do reconhecimento da paternidade já é uma realidade. Parabéns a todos os colaboradores que participaram e que tornaram este projeto um grande sucesso", finalizou.