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22 de Setembro de 2021

G1 Mogi - Total de óbitos registrados no Alto Tietê em agosto é o menor desde fevereiro, segundo cartórios

Apesar da queda, número indica recorde para o mês e aponta aumento de 40% em relação à média histórica. Ainda de acordo com a Arpen, índice de nascimentos também cresceu e foi superior ao observado em agosto nos últimos 18 anos.

O total de óbitos registrados pelos cartórios do Alto Tietê em agosto de 2021 foi o menor desde fevereiro, segundo dados da Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).

No entanto, em meio à pandemia, o índice foi recorde para o mês e indica um aumento de 40% em relação à média histórica.

Ao longo de 30 dias, as cidades da região atestaram 1.004 vidas perdidas. O número é 5,7% maior do que o observado em agosto do ano passado.

Entre os nascimentos a região teve uma inflação de 2% em relação ao mesmo mês de 2020. O valor, inclusive, está acima da média observada nos últimos 18 anos.

O levantamento inclui informações dos cartórios de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.

De acordo com a Arpen, é levado em consideração o local de registro e, não necessariamente, onde a pessoa morava. Além disso, estão inclusos todos os tipos de morte (naturais, violentas e por doença).

A média de óbitos atestados na região entre 2003 e 2020 girava em torno de 717, segundo os cartórios. O dado apresentava aumento desde 2017 e seguiu em elevação na pandemia.

No ano passado, o crescimento foi de 6,9% em comparação ao anterior. O índice observado agora é o mais alto para o mês desde o início do levantamento.

Já os nascimentos tiveram a primeira alta desde 2017 para o mês de agosto. O índice registrado agora é, também, maior do que a média dos últimos 18 anos, que girava em torno de 1.694. O crescimento foi de 5,4%.

A pandemia segue impactando as estatísticas vitais do Alto Tietê. Em fevereiro de 2021, a região bateu recorde no total de óbitos atestados no mês desde 2003. Cenário que se repetiu em março, abril, maio, junho, julho e agora em agosto.

Foi também durante a pandemia, em junho de 2020, que a região ultrapassou pela primeira vez a marca de mil mortes em um mês. No primeiro semestre de 2021, Mogi das Cruzes atingiu outra marca histórica e trágica ao registrar mais mortos do que nascidos.

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