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19 de Agosto de 2013
Registro Civil de Iepê-SP celebra o primeiro casamento gay da cidade
Iepê (SP) - O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do município de Iepê (SP) realizou neste sábado (17.08), o primeiro casamento civil homossexual da cidade. O ato uniu em matrimônio o casal formado pela gerente comercial Simone Aparecida da Silva (37)e por Priscila Cavalcante Delmaschio (21), estudante.
Heloisa Gregolin Carlos Pinto, Oficiala do Registro Civil de Iepê acredita que independentemente de convicções e de valores pessoais, deve haver um respeito mútuo entre as pessoas e o direito ao casamento homoafetivo é um exemplo disso. "A importância deste casamento é justamente no sentido de demonstrar à sociedade que, a família homoafetiva encontra respaldo na Lei, e que o respeito ao próximo deve prevalecer sobre o preconceito, consagrando assim o princípio da igualdade", afirmou.
O juiz de Paz que firmou esta união, Fernando Bispo de Jesus, afirmou que regulamentação da união homoafetiva facilitou a vida dos casais gays quanto a direitos matrimoniais. "Antes, casais do mesmo sexo enfrentavam mais dificuldades na hora de se separar, por exemplo. Agora eles têm direitos respaldados pela lei, assim como casais héteros", concluiu.
O casal se conheceu em uma sala de bate papo no Portal Uol. Em entrevista, Priscila e Simone contaram que, no dia 28 de dezembro de 2012, se encontraram virtualmente e, após quinze dias conversando por telefone - pois Simone estava viajando a trabalho -, tiveram a oportunidade de se encontrar pessoalmente. "Entramos na mesma sala de bate papo, no caso na cidade em que moramos. Teclamos muito pouco e já trocamos telefone. No mesmo dia nos falamos. Parece uma história um pouco louca, mas acreditamos que quando algo está destinado a acontecer não importa como, nem onde, acontece", contou Priscila.
Na época, Simone - já apaixonada - disse a Priscila que a estudante não ia resistir e acabaria casando-se. "Me assustei um pouco pois não queria compromisso", conta Priscila. "Mas com o passar dos dias ela descobriu que não podia mais esconder este sentimento por mim e se entregou de corpo e algo. Sou irresistível, não sou amor?", brincou Simone.
Há quatro meses juntas, o casal estava muito feliz com a união. Simone contou que a regulamentação da união homoafetiva as motivou a casar, pois a intenção delas "é ter uma vida civil como qualquer outro casal".
O pedido de casamento ficou por conta de Simone. "Acho que eu a pedi em casamento várias vezes. Como ela não me levava muito a sério no começo, achava que eu estava brincando. Até que um dia Priscila disse sim eu fiquei muito feliz", contou.
Sobre ser o primeiro casal gay a firmar a união através do matrimônio após a regulamentação do casamento homoafetivo no Estado de São Paulo e, posteriormente no país, ambas dizem sentir mais orgulho por estarem realizando um sonho. "Esperamos que as pessoas que venham a tomar essa decisão, tenham a mesma consciência que temos, Casamento é algo sério", concluiu Priscila.
Para Simone, a regulamentação do casamento homoafetivo foi um passo grande em relação à igualdade de direitos e realização do amor. "Casar é direito de todos. O amor não escolhe sexo, religião nem cor. Nascemos num ato de amor e para o amor", disse.
Heloisa Gregolin Carlos Pinto, Oficiala do Registro Civil de Iepê acredita que independentemente de convicções e de valores pessoais, deve haver um respeito mútuo entre as pessoas e o direito ao casamento homoafetivo é um exemplo disso. "A importância deste casamento é justamente no sentido de demonstrar à sociedade que, a família homoafetiva encontra respaldo na Lei, e que o respeito ao próximo deve prevalecer sobre o preconceito, consagrando assim o princípio da igualdade", afirmou.
O juiz de Paz que firmou esta união, Fernando Bispo de Jesus, afirmou que regulamentação da união homoafetiva facilitou a vida dos casais gays quanto a direitos matrimoniais. "Antes, casais do mesmo sexo enfrentavam mais dificuldades na hora de se separar, por exemplo. Agora eles têm direitos respaldados pela lei, assim como casais héteros", concluiu.
O casal se conheceu em uma sala de bate papo no Portal Uol. Em entrevista, Priscila e Simone contaram que, no dia 28 de dezembro de 2012, se encontraram virtualmente e, após quinze dias conversando por telefone - pois Simone estava viajando a trabalho -, tiveram a oportunidade de se encontrar pessoalmente. "Entramos na mesma sala de bate papo, no caso na cidade em que moramos. Teclamos muito pouco e já trocamos telefone. No mesmo dia nos falamos. Parece uma história um pouco louca, mas acreditamos que quando algo está destinado a acontecer não importa como, nem onde, acontece", contou Priscila.
Na época, Simone - já apaixonada - disse a Priscila que a estudante não ia resistir e acabaria casando-se. "Me assustei um pouco pois não queria compromisso", conta Priscila. "Mas com o passar dos dias ela descobriu que não podia mais esconder este sentimento por mim e se entregou de corpo e algo. Sou irresistível, não sou amor?", brincou Simone.
Há quatro meses juntas, o casal estava muito feliz com a união. Simone contou que a regulamentação da união homoafetiva as motivou a casar, pois a intenção delas "é ter uma vida civil como qualquer outro casal".
O pedido de casamento ficou por conta de Simone. "Acho que eu a pedi em casamento várias vezes. Como ela não me levava muito a sério no começo, achava que eu estava brincando. Até que um dia Priscila disse sim eu fiquei muito feliz", contou.
Sobre ser o primeiro casal gay a firmar a união através do matrimônio após a regulamentação do casamento homoafetivo no Estado de São Paulo e, posteriormente no país, ambas dizem sentir mais orgulho por estarem realizando um sonho. "Esperamos que as pessoas que venham a tomar essa decisão, tenham a mesma consciência que temos, Casamento é algo sério", concluiu Priscila.
Para Simone, a regulamentação do casamento homoafetivo foi um passo grande em relação à igualdade de direitos e realização do amor. "Casar é direito de todos. O amor não escolhe sexo, religião nem cor. Nascemos num ato de amor e para o amor", disse.