O cartório de Indaiatuba, instalado em 1889, completa, nesta quinta-feira (01/01), 120 anos de existência. Desde janeiro de 1992, a serventia está sob a responsabilidade do Oficial José Emygdio de Carvalho Filho. O primeiro ato do registro civil lavrado no cartório foi o de óbito, em 01/01/1889. Após cinco dias, em 06/01/1889, a serventia realizou sua primeira certidão de nascimento, já a de casamento foi emitida em 12/01/1889.

O povoado de Indaiatuba foi primeiramente um dos bairros rurais da Vila de Itu, ponto de passagem de tropas nos caminhos para o sul e para as Minas de Cuiabá e Goiás. O arraial aparece como Indayatiba já nos registros do censo de 1768, com uma pequena população que vivia, sobretudo, de suas roças de milho e feijão. Esse arraial também é citado como Cocaes, por causa dos seus campos de palmeiras Indaiá. Por volta de 1850, Indaiatuba se concentra na produção de açúcar e, já na metade do século XIX, o café substitui o açúcar como principal produto de exportação. A partir do final do século XIX Indaiatuba recebeu muitos imigrantes da Suíça, Alemanha, Itália, Espanha e, já no século XX, imigrantes do Japão. Esses homens e mulheres dedicaram-se principalmente à agricultura, mas também ao comércio, às oficinas e manufaturas. Pedro Gonçalves Meira é considerado o fundador da cidade por ter doado alguns imóveis á capela, em 1813.